A Governadora Civil do Porto, Isabel Santos, e a Associação de Comerciantes do Porto (ACP) reforçaram ontem, quarta-feira, a necessidade de aumentar o corpo policial no centro da cidade, com vista a fazer com que as pessoas se sintam mais seguras e circulem na zona da Baixa sem receios.
Em reunião com a associação, Isabel Santos referiu que, apesar dos indicadores mostrarem uma descida da criminalidade na cidade, existem ainda preocupações relativamente à segurança das zonas comerciais.
Também Nuno Camilo, presidente da ACP, afirmou que “a taxa de segurança é elevada, mas existe um sentimento de insegurança grande”. “O que nós queremos combater é esse sentimento que faz com que as pessoas não venham ao centro do Porto e não façam compras na Baixa”, declara.
Outro dos compromissos que saiu da reunião foi a instalação de uma Loja do Cidadão na Baixa da cidade, como pedido por um grupo de portuenses liderado por Manuel Pizarro, de forma a aumentar o fluxo de pessoas na zona e estimular a compra por impulso. “É importante que haja uma Loja do Cidadão no centro do Porto, permitindo, dessa forma, animar o comércio nessas zonas”, referiu Isabel Santos.
De acordo com Nuno Camilo, há menos pessoas à superficie no centro do Porto por influência da utilização do Metro, o que se reflecte nas vendas do comércio da zona. A instalação de uma Loja do Cidadão poderá contrariar essa tendência.
“É importante de tenhamos um equipamento desses na Baixa”, sublinha Nuno Camilo, acrescentando que “as pessoas passam pelas lojas e compram por impulso” e, como tal, uma Loja do Cidadão na Baixa poderia ser “benéfica para o equipamento e para os comerciantes”.