Unindo-se aos manifestos que marcaram o Dia do Estudante, a Federação Académica do Porto (FAP) resolveu protestar de uma forma diferente. “Ir para a rua era um erro estratégico e de método”, afirmou Ricardo Morgado, presidente da FAP, para justificar a decisão. Deste modo, a FAP e os estudantes universitários, realizaram hoje, quarta-feira, “duas iniciativas” em torno de “duas prioridades”.

A primeira aconteceu esta manhã, com o lançamento dos primeiros tijolos para construção da Faculdade de Nutrição da Universidade do Porto.

A segunda foi a entrega, na Assembleia da República, de uma petição com quatro mil assinaturas para a suspensão do regime de prescrições de matrículas. A acção é realizada juntamente com estudantes de outras universidades.

Ricardo Morgado reitera ser importante “reavaliar esse regime, tentando uniformizar ao máximo uma rede de ensino que é pública e nacional”. As principais razões apontadas são a prescrição de “alunos durante um ano do seu ciclo de estudos” e as diminutas cláusulas de excepção, que não “abranjam apenas trabalhadores estudantes”, afirma.