O Museu da Ciência da Universidade do Porto (UP) inaugurou, esta quinta-feira, a Sala das Energias Renováveis. Nas palavras de Luís Miguel Bernardo, director do museu, a sala assume o objectivo e a importância de mostrar que “é possível fazer uma vida normal, utilizando energias renováveis”.

A sala tem como público alvo as escolas básicas e secundárias. É uma forma, diz Luís Miguel Bernardo, de trazer estes alunos para a UP, criando uma “geração sensível” para as questões energéticas e ambientais.

A mensagem foi recebida pelos alunos da Escola Secundária Joaquim Araújo, de Penafiel. Para João Barbosa, aluno que participou na visita, o espaço é “importante” para fazer as pessoas reflectir sobre as “energias que são usadas actualmente, como os combustíveis fósseis”. Ao JPN, o estudante, “adepto da ilusão de óptica”, confessou estar extremamente interessado no labirinto de espelhos.

A nova sala segue a lógica da interactividade de todo o museu, com vários elementos que dão espaço aos visitantes para intervir em diversos módulos científicos. O elemento central da sala é, no entanto, aquele que lhe dá nome. Trata-se de uma maquete de uma cidade imaginária de quatro metros por três. Nela existem todos os elementos característicos de uma zona urbana: prédios, espaços verdes, indústrias e também vários comboios que ligam os vários pontos da cidade.

Estes pequenos veículos, bem como as ventoinhas eólicas e as luzes dos edifícios, são alimentados pela energia transmitida dos painéis fotovoltaicos que se encontram instalados no edifício da reitoria da UP.

Esta inauguração, dirigida pelo professor catedrático da Faculdade de Ciências da UP e director do museu, Luís Miguel Bernardo, inseriu-se na “Semana da Universidade”, iniciativa de comemoração do 99.º aniversário da Universidade do Porto.