Já passava das 13h49 locais (6h49 em Lisboa), quando um forte abalo de 6,9 na escala de Richter fez tremer, esta quarta-feira, o noroeste da China.

O último balanço do terramoto, que atingiu as regiões montanhosas do Tibete e a província de Qinghai, dá conta de mais de três centenas de mortos e oito mil feridos. Segundo noticia o El País, citando a Rádio China, praticamente 90% dos edifícios estão destruídos na capital da região.

As autoridades chinesas temem agora que o número de vítimas aumente nas próximas horas, uma vez que há centenas de pessoas soterradas debaixo dos edifícios.

O epicentro do sismo localizou-se a dez quilómetros de profundidade, na zona de Yushu, a 240 de Xining, no Tibete, e a 375 quilómetros a sudeste da região mineira de Golmud, em Qinghai. Esta região, onde vivem 5,3 milhões de pessoas, é maioritariamente habitada por tibetanos.

Ontem, terça-feira, já se tinha registado um abalo de 5,0 no mesmo local. Entretanto, tal como relata o China Daily, três outros abalos após o terramoto de 6,9, um dos quais com 6,3 de magnitude na escala de Richter, voltaram a sacudir o solo chinês, o que levou a que centenas de residentes fugissem para as ruas.

As montanhas tibetanas são frequentemente afectadas por vibrações terrestres, embora o número de vítimas seja quase sempre reduzido, dado o baixo número de residentes na região. Mas em Maio de 2008, um sismo de magnitude 8,0 devastou Sichuan, na China, e fez mais de 60 mil mortos.