O presidente da Câmara Municipal do Porto (CMP), Rui Rio afirmou, na terça-feira, no auditório da Biblioteca Municipal Almeida Garrett, numa conferência destinada aos dirigentes da autarquia, que, apesar de este ser o seu último mandato, não vai relaxar. “Ainda há muito a fazer para melhorar a cidade do Porto.”

Na conferência, o autarca salientou que a reestruturação de que a CMP foi alvo foi “essencial” para o melhor funcionamento da autarquia. “Fizemos um conjunto de alterações que visam justamente contrariar a possibilidade das coisas não funcionarem “, explica. “Fizemos a alteração da macro-estrutura que, neste momento, leva uma redução líquida de trinta e cinco unidades orgânicas”, referiu o autarca.

Por outro lado, o autarca lembrou que existe uma grande rotatividade de postos entre os dirigentes da autarquia, “uma regra de gestão elementar e de bom senso para qualquer organização”. Foi esta, aliás, a medida que impediu mais despedimentos. Rio apela, por isso, ao “melhor de todos para um Porto mais evoluído”.

O autarca aproveitou para divulgar um estudo que vai ser realizado em breve para identificar onde existe excedente de pessoal efectivo, no intuito de fazer uma melhor gestão dos recursos da Câmara.

A conferência de terça-feira realizada no Auditório da Biblioteca Almeida Garrett teve como tema “A situação do País e o contributo de cada um” e contou com a presença do fiscalista Medina Carreira. A iniciativa insere-se no âmbito da recente reestruturação nos quadros orgânicos da Câmara Municipal do Porto com o intuito de contribuir para uma administração pública mais eficaz e solidária na intenção de melhorar a condição actual do País.