“Ao ritmo do flow” foi a frase ouvida, repetidas vezes, no palco do Queimódromo do Porto. Flow 212, na sua primeira actuação na Queima das Fitas do Porto, abriram a segunda noite da festa mais esperada pelos estudantes. O facto de ser a estreia num palco como o da Queima das Fitas levou a banda a “preparar tudo ao pormenor” para dar aos muitos estudantes que se juntaram “um concerto especial”.

“És o meu sonho”, “Tá Hot”, “Mais uma chance” ou “Ao ritmo do meu flow” foram as músicas que mais receptividade tiveram por parte dos estudantes. Um público que não se inibiu de tremer o chão com os seus saltos e alegria. Assim, todo o trabalho da banda obteve um “feedback positivo” pela parte dos estudantes, como referiu Jey-Vi, em conferência de imprensa. O concerto na Queima foi, no entanto, um dos últimos que a banda vai dar.

Após o concerto dos Flow 212, os estudantes não perderam o ritmo nem a folia com Buraka Som Sistema, a banda atracção da noite. Um “alto espectáculo”, como não se cansava de repetir Joana Silva, estudante finalista da Universidade do Porto. Para a jovem, este até pode “não ser o melhor concerto, mas com certeza que vai ser dos melhores”.

“Wegue Wegue” ou “Sound of Kuduro” foram as músicas que mais fizeram vibrar o público. Inês Vieira, estudante de Medicina Veterinária do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS), mal conseguiu conter a vontade “de subir ao palco e dançar” no “grande espectáculo” dos Buraka Som Sistema. Para José Rui Branco, estudante de Gestão e Engenharia Industrial da FEUP, os concertos foram “muito animados”. “Toda a gente se divertiu e dançou”.

“Melhor cartaz dos últimos anos”

A presença dos Buraka Som Sistema na Queima das Fitas deste ano leva os jovens a considerar este cartaz como um dos “melhores cartazes dos últimos anos”, como salientou Joana Silva. Como finalista este ano, a estudante espera que esta “seja melhor queima”.

Esta vontade é partilhada por diferentes estudantes. Filipe Dias, finalista do Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP), está a “terminar um ciclo de três anos” e, por isso, quer “festejar durante os oito dias” junto com os seus amigos.

Eduarda Martins, finalista de Medicina do ICBAS, vê, obviamente, esta Queima de maneira diferente. Espera que “seja a melhor de todas”.