Ao contrário do que seria de esperar numa sexta-feira, o recinto da Queima das Fitas demorou a encher e os concertos começaram depois da hora marcada. A banda portuguesa Linda Martini actuou para um grupo de pessoas reduzido e menos entusiasta que o normal e só com a chegada da cantora nigeriana Nneka, os estudantes se foram juntando perto do palco principal.

O momento mais esperado do espectáculo chegou com o tema “Heartbeat”, que foi cantado por todos os presentes. Nneka apresentou-se com um estilo descontraído e, ao longo do concerto, deixou várias mensagens de intervenção política. Um “não à tirania”, cantado por Nneka, ficou no ouvido e foi entoado por todo o recinto.

Quando o concerto da nigeriana acabou e as luzes do palco principal se apagaram, o público foi-se dispersando pelo Queimódromo. Nessa altura, outros locais do recinto começaram a ganhar vida. No Espaço Mundos, a noite foi dedicada à música klezmer, com a actuação dos portugueses Melech Mechaya. Segundo Liliana Teles, da Federação Académica do Porto (FAP), o Espaço Mundos foi “um sucesso” e uma aposta ganha, estando já assegurada a sua continuação no próximo ano.