Mário Moutinho, presidente do Festival Internacional de Teatro de Expressão Ibérica (FITEI), salienta que Paulo Eduardo Carvalho, ontem desaparecido, “é um homem que deixa uma obra notável e que teria muito para dar às companhias teatrais do Porto”. “Foi o grande divulgador dos autores contemporâneos, principalmente ingleses e irlandeses”.

O encenador colaborava com o FITEI há vários anos. O director classificou a sua tese “Identidades Reescritas Figurações da Irlanda no teatro português”, lançada em 2009, orientada por Maria Helena Serôdio, como “uma obra notável”.

“Era uma pessoa sem qualquer vaidade”, “extremamente afável” e que “estava sempre disponível para conversar “. Foi, por isso, “uma perda irreparável para a cultura do Porto”.