Chega hoje, sexta-feira, ao fim o Tyrannybook, a rede social dos ditadores. Criada pela Amnistia Internacional (AI) há menos de um mês, a plataforma online tinha como função denunciar as violações de direitos humanos. Apesar do serviço ter conseguido captar cerca de dois milhões de aderentes pelos quatro cantos do mundo, a AI afirma não ter recursos para mantê-la.

Como pode ler-se no comunicado que a AI publicou no site, “a massiva popularidade tornou-se excessiva para os recursos e investimentos técnicos e pessoais”. “Como uma organização sem fins lucrativos, a Amnistia Internacional – Portugal não consegue manter a experiência Tyrannybook como foi concebida originalmente.”

É, portanto, devido à ausência de meios humanos e técnicos, e não por causa de falta de financiamento, que a AI encerra o “livro dos tiranos”. No entanto, a Amnistia aproveita, ainda, para deixar a mais-valia da iniciativa. “A boa notícia é que é que o Tyrannybook mostrou-nos que a causa dos direitos humanos está mais forte do que nunca.”