A primeira actuação no Palco Sunset Rock in Rio teve bastante adesão, apesar do vento forte, que incomodava os festivaleiros. O motivo? Talvez Virgul, dos Da Weasel que, com o seu novo projecto “Nu Soul Family”, deu espectáculo. Entre refrões orelhudos e incentivos à participação do público, houve até espaço para a dança.

A companheira de refrões era Julie McKnight, norte-americana que, muito a medo, lá ia tentando comunicar com o público, aproveitando as traduções de Virgul, que servia de intermediário. Enquanto a multidão aumentava e a festa continuava com os dois singles do grupo, This is For My People” e “I Believe”, cantados com entusiasmo pela pequena multidão que já povoava a frente do Sunset. O concerto acabaria com “Pay My Money”.

A tarde de soul continuaria com o segundo concerto, que juntaria Expensive Soul e Bluey no mesmo palco. Entre homenagens a Roberta Medina, organizadora do evento mas que, por motivos de saúde, não se encontrará presente na edição 2010 do Rock in Rio, muita dança e uma fusão inteligente do jazz de Bluey com o funk e dos Expensive Soul, o concerto animou quem escolhera ficar pelo Sunset, seja por falta de opções apelativas no palco principal ou talvez a guardar lugar para Jorge Palma e Zeca Baleiro.

Quem resolveu ficar pelo último motivo, não precisou de esperar muito. O último “mash-up” do dia aconteceria com “Frágil”, de Jorge Palma, mas cantado com um toque mais brasileiro. O artista português acabaria por ser o mais aplaudido no Sunset, reunindo uma pequena legião de fãs junto do palco principal.

Apesar disso, com o início da actuação dos Xutos e Pontapés no Palco Mundo, a “legião” diminui, mas o entusiasmo perpectua-se, com Jorge Palma a cantar muitos dos seus singles de maior sucesso. Pelo meio, o artista português ainda receberia em palcos alguns artistas surpresa: Rui Veloso, que actuara no mesmo palco no segundo dia do certame, João Gil, que subiu ao palco com os Trovante nesse mesmo dia, e Lúcia Moniz.