No dia 9, os Jet foram os primeiros a subir ao palco Optimus. A banda australiana, conhecida pela sua sonoridade rock’n’roll revivalista, apresentou temas novos como “Black Hearts (On Fire)”, entre outros temas mais conhecidos, que entusiasmaram um pouco mais o público, como “Cold Hard Bitch”. Mas foi ao som da pandeireta que introduzem “Are you gonna be my girl” que se começou a sentir mais energia na plateia.

No palco Super Bock, os Maccabees actuaram para uma plateia bem composta e expansiva, que se movimentava ao ritmo das canções indie rock da banda de Brighton. Os portugueses Mão Morta conseguiram atrair uma assistência maior. Adolfo Luxúria Canibal dançou pelo palco, frente a uma audiência pouco efusiva, mas consistente. Entretanto, o electropop de New Young Pony Club, liderados por uma Tahita Bulmer em mini calções pretos, enchia o palco Super Bock, com algumas pessoas a ter de assistir de fora da tenda.

No palco principal era a vez dos Manic Street Preachers. Tendo como pano de fundo a capa do novo álbum, “Journal for Plague Lovers”, os Manics arrancaram com um dos seus maiores êxitos, “Motorcycle Emptiness”, e continuaram a oferecer ao público vários temas familiares, como “You’re love alone”, intercalados com algumas músicas do novo trabalho, como “Tsunami”.

Palco Super Bock a “abarrotar”

Ainda não tinha acabado a actuação de Manic Street Preachers, quando uma multidão se começou a deslocar para o palco secundário. Se no dia anterior o cartaz do palco Super Bock tinha levado à sua sobrelotação, os Gossip sozinhos conseguiram, no segundo dia, mobilizar tanta gente que muitos se colocavam de pé em cima das mesas da zona de restauração para conseguir apreciar a actuação.

Com “Standing in the way of control” a enérgica e imparável Beth Ditto deu início a um concerto ao som de temas como “Heavy Cross” e “Listen Up!”, sempre acompanhada pelas vozes do público (alguns elementos da audiência tiveram até direito a subir ao palco). “Psycho Killer”, “What’s Love Got to Do With It” e “One More Time” foram temas emprestados de Talking Heads, Tina Turner e Daft Punk, respectivamente. A despedida do público português foi feita ao som de “I Will Always Love You”, de Whitney Houston.

Após a descida de Beth Ditto do palco secundário, era outra “mulher de armas” que se fazia ouvir no palco principal. Skin, a vocalista dos recentemente reunificados Skunk Anansie, esteve incansável durante toda actuação, interpretando cada tema com a força e emotividade que lhe são características.

Enquanto cantava “Weak as I am”, a artista britânica desceu do palco e empoleirou-se sobre as grades junto dos fãs que a seguraram pelas pernas. “Os rapazes portugueses são muito fortes”, elogiou a cantora quando regressou ao palco. O alinhamento principal contou com os temas mais animados da banda, entre os quais a famosa “Hedonism”, interpretada por Skin com um sorriso nos lábios. Como que a responder ao pedido do público, ficou para o encore, que contou com tantos outros êxitos, como foi o caso de “Secretly”.

Seguiram-se os Deftones, apresentados no final do concerto anterior como uma das bandas preferidas dos Skunk Anansie. A plateia principal ficou cheia de fãs munidos de T-Shirts e bandeiras da banda metal norte-americana. Durante a actuação, liderada pela voz de Chino Moreno, não faltaram os mosh pit motivados pela impetuosidade do público.

Notícia actualizada a 11 de Julho