Respondendo ao protesto dos estudantes, o ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Mariano Gago, foi taxativo: “As propinas estão mais baratas do que no meu tempo.”

“As propinas são iguais às de 1942 em termos constantes e reais”, porém o “rendimento per capita, no entretanto, triplicou em Portugal”, afirmou. “Por isso mesmo, as propinas são, em termos constantes e reais, bastante inferiores às propinas que se pagavam no meu tempo.”

Há, no entanto, ainda uma outra “diferença”: “No meu tempo, não havia 36% de jovens no ensino superior.”

A resposta surgiu após um protesto de estudantes relativamente às propinas, protesto esse não encontrou eco no representante da Federação Nacional das Associações de Estudantes do Ensino Superior Politécnico, Alexandre Santos.

Presente na cerimónia, o estudante apelou “a todos os estudantes que se sentirem descontentes” para “usarem locais apropriados” para fazer os seus protestos. “Este novo regulamento é um bom documento, que vai ajudar os estudantes mais carenciados”, argumenta. “Não é perfeito”, admite, “mas é um avanço muito positivo em termos de acção social no nosso país”.

Artigo actualizado às 17h02