O balanço de quatro anos de actividade da Associação de Tutores e Amigos da Criança Africana (ATACA) é, para já, bastante positivo.

“Temos vários casos em que as crianças saem do projecto porque as famílias ficam autónomas e já não precisam da nossa ajuda. Essa é a melhor recompensa que podemos ter”, salienta Miguel Freitas, membro da direcção. “Se em dez casos, três resultarem, a ATACA já está a ter sucesso”, realça Rita Esteves.

Actualmente, são 33 os voluntários que ajudam a Associação de Tutores e Amigos da Criança Africana (ATACA), entre eles António e Isménia, que trabalham na sede do projecto.

Porém, são muitos os jovens que se deslocam em missão para África. Todos têm direito a um seguro de viagem. No entanto, quem for para Moçambique por um período de três meses, por exemplo, tem de suportar todos os custos da viagem, ao contrário dos que se disponibilizam a ficar mais de seis.

Uma outra forma de ajudar a ATACA é tornar-se sócio. A instituição gere as despesas das instalações e do envio de correspondência entre os dois países (entre outros encargos) apenas com recurso às quotas mensais no valor de dez euros. Essa verba permite ainda o envio de voluntários para África.