Comentando a escolha da Rússia, o presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), Gilberto Madaíl, afirmou aos jornalistas que venceu uma candidatura “misteriosa”, da qual “nunca se ouviu falar”. No entanto, reconhece que foi a Rússia “soube trabalhar e teve capacidade para o fazer”.

O dirigente procurou não fazer ligações entre o poder económico e a Rússia. Prefere destacar a vontade da FIFA em levar o futebol “mais para leste e para o médio-oriente”. Diz também que não esperava que a candidatura ibérica “perdesse à segunda volta”. Sai, todavia, de “consciência tranquila”, por ter feito “todos os possíveis dentro dos limites desportivos e do fair-play”.

Gilberto Madaíl realça a necessidade de se reverem certos aspectos no “futebol mundial”. Porém, sublinha que a vitória da Rússia e do Qatar foi alcançada com “muito mérito”.