A Câmara Municipal da Maia, responsável pela organização da exposição de fotojornalismo mais conceituada do mundo, tem contrato com a Fundação World Press Photo durante mais um ano. Depois, espera-se uma renovação do contrato por, “pelo menos, mais três edições”, embora nada ainda tenha sido acordado oficialmente, revelou, ao JPN, Maria João Barros, da Divisão de Relações Internacionais da autarquia.
A exposição World Press Photo esteve até 7 de Dezembro na cidade. Foi a nova vez que o Fórum da Maia recebeu a exibição. Para isso, muito contribuiu o número de participantes, algo que superou as expectativas da organização, e que aumentou “principalmente ao nível das escolas”. “Tivemos uma escola de Caldas da Rainha que veio de propósito à Maia para ver a exposição”, ressalva Maria João Barros.
A responsável aponta para a importância da região Norte receber a exposição. “Cria uma consciência muito grande daquilo que é o mundo actual”, para além de “contribuir muito para formar as pessoas enquanto cidadãos”.
Maria João Barros considera que actualmente as pessoas dão mais importância ao fotojornalismo, pois existem “muitas ocorrências que despertam o interesse das pessoas”. “Somos bombardeados com imagens nos telejornais e na imprensa escrita, que chocam as pessoas.”
Na última edição da World Press Photo participaram 5.847 fotógrafos de 128 países e estiveram em competição quase 102 mil fotografias. A foto vencedora de 2009 é da autoria do fotógrafo italiano Pietro Masturzo e foi captada durante os protestos contra eleições iranianas, em que as pessoas subiam aos telhados das casas e gritavam frases de protesto.
