O Bodyspace.net nasceu, em bom rigor, em Sardoal, fruto do esforço de Tiago e Pedro Gonçalves. André Gomes, actual editor do portal, “não estava lá quando isso aconteceu”, mas aceitou contar-nos a história e falar do Bodyspace de hoje.
André juntou-se mais tarde à equipa de voluntários que, por amor à música independente, actualizam o site com notícias, entrevistas, críticas e alguns brindes de música fresquinha.
Colaboradores que crescem com o site
O Bodyspace.net foi a rampa de lançamento para muitos críticos. André Gomes explica que, a partir do seu trabalho no portal, muitos foram convidados para colaborarem com publicações como o Ípsilon, a Jazz.pt, a Time Out ou a Blitz. O editor reconhece que, de facto, muitos colaboradores “evoluem bastante” desde a sua entrada na equipa.
O portal tem particular enfoque na música independente, que geralmente tem menos projecção, mas André Gomes explica que, apesar de os colaboradores terem noção do âmbito do site, muitas vezes aparecem referências a bandas mais comerciais. Tudo é publicado. Hoje em dia, ilustra o editor, a “fronteira entre o independente e o mainstream é de três semanas”. E as pessoas têm cada vez menos medo de admitir os seus “fetiches” musicais.
Fora da caixa
Há pouco mais de um ano, a ideia deu mais um passo: o Bodyspace.net era ainda praticamente “um site de música onde não se podia ouvir música”, mas isso mudou. Em Setembro de 2009, começaram as “emissões” da Videoteca, onde os utilizadores podem ver “concertos” exclusivos do portal, onde colaboram grandes músicos, mas também grandes nomes em matéria de produção.
Há algum tempo que o Bodyspace.net não é só “um viveiro de críticos de Portugal”. Há festas no Porto e em Lisboa, muitas vezes em simultâneo, onde os “DJs” da redacção dão música. A próxima festa é no dia 25 de Fevereiro, no Café Au Lait: “Os melhores singles de 2010 e tudo o resto” – onde “tudo o resto” pode ser… qualquer coisa.