A queda da ponte Hintze Ribeiro foi marcada por uma forte cobertura mediática. No entanto, por se tratar de uma tragédia que tirou a vida a dezenas de pessoas, exige um tratamento diferente, tal como explica Isidro Lisboa.

As informações eram escassas e não muito concretas, o que dificultou em muito a vida dos jornalistas que tentavam apurar o que realmente tinha acontecido. Para além da falta de informações, as dificuldades técnicas tornaram ainda mais complicada a cobertura inicial.

O jornalista animador da Rádio Nova diz que a cobertura que se fez na altura “foi a possível” apesar de, por vezes, “os factos que seriam os mais relevantes, importantes e estruturantes para realmente perceber o que se passou ali, foram de certa forma condicionados”.

Para Isidro Lisboa, ficou muita coisa por dizer e fez-se “uma abordagem muito superficial da coisa”. “A informação deveria ter sido um pouco mais incisiva, não é ousada, mas tentar aprofundar mais as coisas”, avança.

Notícia actualizada às 19h51 de 9 de Março de 2011