O cinema e a arte invadiram o Porto durante duas semanas. Um cartaz cinematográfico variado e o paralelo com as artes plásticas marcaram esta edição do Fantasporto. Alunos da UCP e da UP realizaram dezassete documentários sobre artistas plásticos portuenses, um projecto que Dorminksy encara como um dos pontos mais fortes desta edição.

Este ano, o “Fantas” contou com a colaboração de uma equipa de voluntários que ajudou a contribuir para o sucesso do festival. Foi o caso de Gustavo Santos, que encara a perda de apoio financeiro como um factor que influencia as actividades, mas faz um balanço positivo da 31.ª edição. Yoan Pimentel também participou pela primeira vez no festival e considera-o como uma experiência muito interessante enquanto estudante e espectador. Já Miguel Vieira afirma que a afluência ao festival foi “bastante grande”, resultado de uma boa organização. Finalmente, a também voluntária Inês Machado considera que faltam mais “iniciativas e festivais deste género”.

Igual opinião tem Ricardo Clara, assessor de imprensa do Fantasporto, que destaca a afluência desta edição. “As sessões nocturnas foram óptimas, tivemos casas completamente cheias, o que foi extraordinário”, conta.

Na 31.ª edição do Fantasporto foram exibidos 307 filmes, dos quais 74 longas e 233 curtas-metragens. Segundo César Nóbrega, um dos elementos da organização, “tudo leva a crer que o número de espectadores aumentou relativamente ao ano passado”. Em 2010, o Fantasporto contou com 40 mil espectadores. Devido a um problema informático, os dados oficiais desta edição ainda não estão disponíveis.

O “Fantas” terminou com um Baile dos Vampiros edição Carnaval. Mariana Valença, organizadora do baile, reforçou essa coinciência como uma vantagem. Cerca de 600 pessoas vestiram-se a rigor e rumaram ao Teatro Sá da Bandeira. O Fantasporto regressa em 2012.