Situada em plena Baixa do Porto, a “Galeria da Jóia”, assume-se como um local onde “a arte da ourivesaria e o espaço comercial” convergem de uma forma harmoniosa, tal como explica o gestor do projecto, Tiago Magalhães.

Este espaço pioneiro, que abriu em 2010, está integrado num conjunto de ouriversarias denominado Lugar da Jóia e funciona como uma espécie de galeria de arte onde as peças à venda estão expostas, como se de uma exposição se tratasse. As obras em exposição na galeria são “essencialmente relógios e peças em prata” e dirigem-se a um público de “classe média e média-alta”, que “tem aderido ao conceito diferente” que é proposto. O preço médio das peças em prata variam entre os quinze e os 60 euros.

Tiago Magalhães, ao JPN, diz que, para além da exposição das peças, a Galeria da Jóia tenta “explicar o que está por trás, o que muitas vezes acaba por dar mais valor aos artigos”, especialmente à filigrana, facto que acaba por se reflectir no volume de vendas.

O gestor do “Lugar da Jóia” entende que a galeria acaba “por ser um espaço mais aberto e mais convidativo a entrar do que as ourivesarias mais tradicionais”. Curiosamente, e apesar de considerar que “o público jovem não está por dentro do que é o mundo da ourivesaria”, acaba por ser aquele que “tem mais tendência a entrar e a conhecer” o local, refere.

A primeira ourivesaria do grupo abriu em 2006, quando “já tinha começado a crise”. Apesar disso, o fluxo de vendas tem crescido “de ano para ano”.