O projecto, já implementado em anos anteriores por várias associações académicas do país, pretende desenvolver acções voluntárias no contexto recreativo académico, em especial em eventos como a Queima das Fitas.

Margarida Coelho, vice-presidente da Federação Académica do Porto (FAP), descreve que, nos últimos anos, o resultado tem sido positivo e que os objectivos têm sido cumpridos.

Ainda em estado de execução, o projecto pretende ainda dotar os estudantes de conhecimentos e atitudes que lhes permitam actuar com eficácia no domínio da prevenção e da redução de riscos, no âmbito dos consumos de substâncias psicoactivas em meio universitário.

“É importante que numa altura de excessos como a Queima das Fitas existam pessoas que estejam alertal”, declara Margarida Coelho. Como o Queimódromo é um local frequentado pela maioria dos estudantes universitários, espera-se que, sendo os voluntários também jovens universitários, o público os procure e lhes dê alguma atenção, “o que os mantém alerta para os problemas do excesso de álcool e outras substâncias”, refere Margarida Coelho.

Todos os participantes vão ter formação voltada para intervenções em contexto recreativo académico. A formação, obrigatória para todos os seleccionados, será conduzida por técnicos do Instituto da Drogas e da Toxicodependência, um dos parceiros, e realiza-se a 26 de Março, 2 e 8 de Abril.

Durante as noites da Queima das Fitas, os voluntários serão distribuídos por brigadas, que vão estar presentes por todo o recinto e numa banca de informação. Desta forma conseguem estar em contacto com todas as pessoas do recinto.