Um grupo de investigadores da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, do Instituto de Biologia Molecular e Celular e do Hospital São João descobriu uma possível forma de diagnosticar e monitorizar a bexiga hiperactiva. O grupo foi distinguido pela Associação Europeia de Urologia com o Prémio para o Melhor Trabalho.

Os investigadores pretendem, no futuro, que o estudo seja alargado a uma amostra significativa para tentar perceber se os resultados são os mesmos. Prevê-se uma possível colaboração com o Instituto Karolinska, na Suécia, para a recolha de amostras de urina a ser estudadas pelo grupo de investigadores portugueses.

Esta patologia afecta 12% da população europeia e caracteriza-se por uma contracção involuntária da bexiga. A doença está associada a perda involuntária de urina, a uma necessidade de urinar muitas vezes durante o dia e a uma vontade de urinar durante a noite.

O prémio vai ser entregue no 26.º Congresso Anual da Associação Europeia de Urologia, que decorre de 18 a 22 de Março em Viena.