Depois do tsunami e do sismo de sexta-feira, 11 de Março, o Japão encontra-se em estado de sítio devido às explosões na central nuclear de Fukushima. Depois das explosões nos reactores 1, 2 e 3, o reactor n.º 4 incendiou-se devido a uma combustão de hidrogénio, mas o incêndio já está extinto.

No entanto, houve uma fuga radioactiva e Naoto Kan, primeiro-ministro japonês, já alertou a população residente num raio de 30 quilómetros em redor da central para permanecer dentro de casa. Fukushima foi decretada zona de exclusão aérea uma vez que, de acordo com a agência Kyodo, a radiação na capital da província de Tochigi, a norte de Tóquio, está a um nível 33 vezes superior ao permitido. Militares russos estão prontos para retirar os habitantes das zonas em redor da central, nas ilhas Curilhas e da Sacalina.

Os principais bancos de Wall Street já doaram milhões ao governo nipónico, tal como o Banco Central do Japão, que disponibilizou mais de 26 mil milhões de euros para sustentar a economia do país. Também a Tailândia vai auxiliar o governo do país, enviando 15 mil toneladas de arroz, 4,7 milhões de euros, medicamentos e uma equipa de médicos.

Segundo os últimos dados disponíveis, a catástrofe provocou 2734 mortos e 3743 pessoas ainda estão desaparecidas. A bolsa de Tóquio já caíu 10,55%.´

Notícia actualizada às 15h02 de 15 de Março de 2011.