O ministro dos Negócios Estrangeiros da Líbia, Moussa Koussa, anunciou cessar-fogo imediato e o fim de todas as operações militares, noticia a Associated Press. Segundo Moussa Koussa, esta medida visa assegurar a segurança do povo líbio. Porém, o ministro contestou a autorização de intervenção militar internacional, afirmando que põe em causa a soberania líbia.

A decisão surge após o Conselho de Segurança da ONU ter votado a favor do estabelecimento de uma zona de exclusão aérea e da utilização de todas as medidas necessárias para proteger os civis.

De acordo com a agência Reuters, a ONU prepara-se para, nas próximas horas, lançar ataques sobre as forças de Khadafi.

Portugal não vai participar numa acção militar contra a Líbia, mas pode participar numa perspectiva humanitária, nomeadamente com apoio aos deslocados, conforme garantiu o ministro dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado, à agência Lusa.