Gabriela Canavilhas, ministra da Cultura, inaugurou ontem, quinta-feira, uma exposição em Serralves. “Recordações da Casa Rosa – António Areal, Jorge Queiroz e Paula Rego” é composta por trabalhos da Colecção de Serralves e reúne várias obras dos três artistas. Algumas estão expostas pela primeira vez.

Durante o seu discurso, após a visita oficial, Gabriela Canavilhas referiu os motivos da redução de apoios, por parte do Governo, a Serralves. “Redimensionámos os valores para garantir a sua continuidade”, justificou a “ministra demissionária”, como a própria se assumiu. Assim, a fundação passará a receber 500 mil euros por ano, menos um milhão do que recebia antes do corte total, em 2010.

Ainda com a pasta da Cultura, a ministra sublinhou o dever do Estado de “participar na constituição de uma colecção de arte contemporânea”. O protocolo feito com Serralves será o último do ministério.

Durante o discurso, Gabriela Canavilhas recordou algumas das marcas mais importantes que o seu ministério alcançou e realçou a ideia de que “fazer política cultural não é fazer para o dia a seguir, nem para o ano a seguir, mas sim para o futuro”.