A Igreja de S. Francisco é a única igreja gótica da cidade e um dos poucos edifícios medievais ainda existentes no Porto. A construção da igreja teve início em finais do século XIV e estendeu-se até inícios do seguinte. O Monumento de S. Francisco foi classificado como Monumento Nacional em 1910 e como Património Mundial pela Unesco em 1980.

A história da Igreja do Convento de S. João Novo remonta ao ano de 1592, momento em que os Eremitas de Santo Agostinho se instalaram no Porto. Motivados pelo facto de a cidade não possuir instalações onde aqueles que passavam ou vinham à cidade pudessem ficar, decidiram construir um convento. Em 1602, com a extinção da Paróquia de S. João de Belmonte, recebem a igreja paroquial, que passa a existir como igreja conventual.

Entidades e edifícios referenciados

O JPN dividiu os 30 edifícios e entidades que participam no Dia Nacional dos Centros Históricos, nas áreas de Religião, Cultura, Lazer, História e Património, Ensino e Solidariedade.

A Igreja de S. Lourenço começou a ser construída em 1573 e foi concebida de forma a que também nesse local funcionasse um Colégio da Companhia de Jesus. Os jesuítas permaneceram nesta igreja até 1759, ano da sua expulsão pelo Marquês do Pombal. Por este motivo, a igreja foi doada à Universidade de Coimbra até ao momento em que foi comprada pelos Frades Descalços de Santo Agostinho, em 1780. Já em 1832, durante o Cerco do Porto, os frades foram obrigados pelas tropas liberais de D. Pedro a abandonar o convento. A Igreja tem ainda um Museu, com diversos exemplares de escultura, pintura, iluminura, ourivesaria, paramentaria, alafaias religiosas e arqueologia.

A Igreja de S. Nicolau começou a ser construída em 1671, pela necessidade da freguesia possuir um espaço maior para os serviços religiosos. Esta antiga igreja foi reconstruída depois de um incêndio, em 1758 e, por este motivo, possui uma mistura dos estilos clássico e barroco.

A freguesia de São Nicolau encontra-se em pleno centro histórico da cidade. A Junta de Freguesia tem sob a sua responsabilidade 16 locais classificados pelo Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico (IGESPAR).

Sé, Clérigos e o Mosteiro de S. Bento da Vitória são os mais emblemáticos

A Sé Catedral é um edifício de estilo romano-gótico, mas passou por três fases – fase medieval, moderna e intervenção dos Monumentos Nacionais – que lhe permitiram uma maior complexidade arquitectónica. As obras da Catedral iniciaram-se em finais do século XII e prolongaram-se pelo século seguinte. A conquista de Lisboa e as relações comerciais com a região de Rochelle influenciaram a sua construção.

O conjunto da Irmandade dos Clérigos é constituída pela Igreja, Casa dos Clérigos, onde fica situada a secretaria e enfermaria, e Torre dos Clérigos. Em 1731, o deão da Sé do Porto e então presidente da Irmandade dos Clérigos Pobres, D. Jerónimo de Távora Noronha Leme e Sernache, pediu a Nicolau Nasoni que criasse um projecto para instalações próprias. Um ano depois, começa a ser construída a Igreja dos Clérigos. A Torre foi a última ‘peça’ do conjunto a ser contruída. O Instituto Português do Património Arquitectónico (IPPAR) classificou a Igreja e Torre dos Clérigos como Monumento Nacional em 1910.

O Mosteiro de S. Bento da Vitória foi construído com o objectivo de ser criado um mosteiro de monges Beneditinos na cidade, como forma de marcar a presença monástica e acolher os religiosos que se deslocavam do Sul do país. O mosteiro começou a ser edificado em 1604 e está construído dentro das muralhas medievais da cidade, junto à porta do Olival, ocupando terrenos da antiga judiaria. Foi classificado como Monumento Nacional em 1977.