Segundo o comunicado da Organização Mundial de Meteorologia (OMM), a destruição da camada de Ozono que se encontra sobre o Pólo Norte atingiu os 40% desde o início do Inverno, no Hemisfério Norte.

Este nível de destruição justifica-se pela “persistência na atmosfera de substâncias nocivas para este gás e por um Inverno muito frio ao nível da estratosfera, segunda grande camada da atmosfera terrestre, situada acima da troposfera”, explica a OMM. O buraco do ozono é comum na Antárctica, mas no Árctico a destruição desta camada não é frequente, pois no Pólo Norte as condições meteorológicas variam mais de ano para ano e as temperaturas são mais altas do que sobre a Antárctida.

Este número representa um novo recorde. Até agora, o maior nível registado de destruição da camada do ozono durante um Inverno era de 30%.

A camada de ozono encontra-se a 25 quilómetros de altitude e protege da exposição aos raios ultravioletas, que são responsáveis pelo aparecimento de cancros da pele, cataratas e pela alteração do sistema imunitário, afectando também, de forma grave, outras espécies.