A Associação de Bares da Zona Histórica do Porto (ABZH) reuniu-se hoje, quinta-feira, com a Direcção Regional de Cultura do Norte(DRCN) e com o arquitecto responsável pelo projecto, Rui Barros Silva, para decidir a situação das esplanadas da Praça Parada Leitão, que o Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico (IGESPAR) mandou demolir em 2010. Contudo, as conclusões finais só serão apresentadas a 26 de Abril.

As alternativas que foram apresentadas na reunião de hoje entre a ABZH e a DRCN foram de cariz técnico e estiveram relacionadas com a necessidade de as esplanadas necessitarem de ser amovíveis e não terem as infra-estruturas tão visíveis como actualmente apresentam.

Apesar de ainda se desconhecer o projecto final que vai decidir o destino das esplanadas, espera-se que a solução permita minimizar os prejuízos materiais dos comerciantes e o impacto visual das estruturas. “Aquilo que se procura é que seja uma solução que não só não ponha em causa a situação urbanística, como também não dificulte, nem danifique toda a pavimentação onde está inserida a esplanada”, destacou o presidente da ABZH ao JPN, António Fonseca.

As esplanadas que integram os cafés Piolho, O Mais Velho e Universidade, a Geladaria Cremosi e o Restaurante Irene Jardim, resultaram de um investimento de cerca de 250 mil euros pagos pelos comerciantes, pelo que a ABZH espera que os prejuízos dos comerciantes “não se agravem” e que a “proposta final seja equilibrada”, refere António Fonseca.