Um estudo pioneiro, realizado em Portugal, revelou que o implante percutâneo da válvula aórtica permite aumentar a esperança média de vida e reduzir o número de hospitalizações dos doentes cardíacos de alto risco, reduzindo, assim, a taxa de mortalidade da doença.

O estudo “OPTAR” vem trazer uma nova esperança a todos os que sofrem de Estenose Aórtica, uma vez que o tratamento à base de medicamentos não trazia melhorias significativas e não evitava complicações mais graves resultantes da exaustão cardíaca.

O procedimento, agora conhecido, realiza-se através da “implantação da válvula aórtica por um orifício muito pequeno” e, “através da própria circulação do doente”, é possível “posicionar uma prótese valvular no local da que estava entupida, retomando, assim, o funcionamento normal do coração”, pode ler-se no comunicado da Medtronic, empresa que apoiou o estudo.

Uma hora e meia é o tempo necessário para a intervenção, que tem uma recuperação de apenas duas semanas.

O estudo OPTAR foi realizado através de análises feita em 43 utentes do Hospital de Santa Cruz, em Carnaxide e, foi apresentado no Congresso Português de Cardiologia, que decorreu entre os dias 8 e 10 de Abril, em Lisboa.