O festival “Tango, Porto de Honra” arranca esta quinta e termina no próximo domingo. Conta com a presença de 12 países, de entre os quais a Nova Zelândia e a Letónia. A organização espera receber 120 pessoas hoje e domingo, e cerca de 300 na sexta e no sábado.

Para o professor da escola Lição de Tango, o “primeiro grande festival que houve em Portugal” foi o ponto de partida para que os portugueses se apercebessem da qualidade do tango argentino e dos seus intérpretes. “Cada vez que há um festival, a comunidade tangueira aumenta. São os amigos que trazem amigos, curiosos que vão ver, são aqueles que já lá estão e continuam porque começam a gostar mais”, garantiu o responsável.

Fernando Jorge, organizador do evento, refere que o espectáculo surgiu no nosso país para dar a conhecer os “grandes mestres” da área. “Tínhamos conhecimento de que havia festivais em toda a Europa, em todo o Mundo, e em Portugal, embora o tango argentino já tivesse aparecido há três, quatro anos, faltava qualquer coisa, faltava que viessem cá os grandes mestres para que a comunidade pudesse apreciar o que há de melhor ao nível do tango argentino”, explicou.

A organização apresenta um painel de professores/bailarinos reputados, para a dança e para as aulas: Ezequiel Paludi e Geraldin Rojas, Claudio Villagra, Romina Levin, Sebastian Achaval, Marco Gonzales, Valeria Gonzales, Fernando Jorge e Alexandra.

As aulas e as milongas de sexta-feira e sábado decorrem no Ateneu Comercial do Porto , local que recebeu todas as edições do festival. Já as milongas de quinta-feira e domingo acontecem na escola Lição de Tango.

Os preços variam entre os 190 euros, com acesso a todas as aulas e milongas (bailes onde se pode participar), e os 20 euros, preço individual de cada aula.