Participantes? 250. Oradores? 28. Países de origem? 14. Foi assim que Ricardo Sousa, fundador da Switch Conference, resumiu as expectativas de sucesso desta que é a segunda edição do evento.

Mais do que “querer que aproveitem”, o jovem empreendedor e toda a organização do projecto pretendem que “as pessoas partilhem experiências”. “Queremos que as pessoas saiam dos casulos, que saibam o que se passa no resto do mundo”, refere Ricardo. Não será uma tarefa difícil, já que os 28 oradores presentes são oriundos de 14 países diferentes.

A escolha do Porto para a segunda edição da Switch prende-se com o facto de a cidade “ser uma metrópole, mesmo sem ser Lisboa”. “Tem aeroporto, tem hotéis, tem todas as condições logísticas, tudo o que é necessário para um evento deste género. Para além disso, houve a necessidade de não se associar esta iniciativa a uma só cidade. No ano passado em Coimbra, este ano no Porto, para o ano noutra cidade qualquer”, refere o criador do ciclo.

O JPN questionou Ricardo Sousa acerca da dificuldade de se conseguirem oradores tão importantes a nível mundial. Vão estar presentes, por exemplo, Ji Lee, director criativo da Google, ou David Rowan, editor da Wired UK. O jovem afirma que, de facto, não é fácil ter estes oradores na Switch, mas que o processo é sempre o mesmo: fazer a primeira abordagem, reconhecer o terreno e passar para o convite “formal”. Depois, espera-se pela confirmação. “Claro que por cada convite aceite surgem muitas recusas”, adianta Ricardo.

Em relação aos participantes, o jovem empresário é peremptório: as pessoas compram os bilhetes tarde, muitas compram-no apenas no dia. E isso torna difícil o processo estatístico. No entanto, esperam-se cerca de 250 pessoas, mais do que no ano passado. “É um número significativo, tendo em conta os temas em destaque. A Switch não é para toda a gente. Quem não se interessar por tecnologia ou redes sociais, não vai gostar deste ciclo de conferências”, afiança.