O porta-voz da empresa Merck Sharp & Dohme, em declarações à Agência Lusa sobre o despedimento de 30 trabalhadores da multinacional farmacêutica, referiu-se “às políticas do Governo e às medidas governamentais, tomadas sem negociação prévia e de forma imprevisível”.

Acrescentou, ainda, que as “políticas do Governo e as medidas no sector do medicamento, tomadas de modo imprevisível pelo Executivo”, obrigaram à abolição de “cerca de 30 posições, inserida no plano de ajustamento ao novo modelo de negócio”. O processo de despedimento “começou na semana passada e deverá estar concluído em Maio”, estando relacionado com “menos de 30 pessoas”, a quem será garantido “mais do que o legalmente exigível”.

A Merck Sharp & Dohme tem actualmente 591 trabalhadores em Portugal.