O projecto Ecoética foi lançado esta terça-feira pela Assistência Médica Internacional (AMI). A Ecoética tem por objectivo a “melhoria da qualidade ambiental de áreas degradadas, manutenção de áreas de elevado valor conservacionista e a promoção do turismo sustentável”.

Portugal, que em cinco anos viu um milhão e 300 mil hectares de floresta arderem, é uma das preocupações da AMI. A tendência para a desertificação levou a organização não governamental (ONG) a “desafiar cidadãos e empresas a darem espaço à Natureza”. A AMI compromete-se a “assegurar a conservação de áreas naturais”, lançando o repto aos cidadãos de doarem cinquenta cêntimos, quantia que dá para comprar um metro quadrado de floresta.

A Ecoética é um projecto de “conservação da natureza abrangente”, que “não se resume à reflorestação, mas que se estende por muitas outras acções”, como por exemplo, a abertura de caminhos para combate aos fogos florestais e a reabilitação de zonas, requalificação de áreas fluviais e recuperação de terrenos abandonados.

A AMI, em comunicado, refere que “todas as áreas que vão ser reflorestadas estão georreferenciadas”, podendo, desta forma, “ser localizáveis por GPS”. O objectivo da instituição é fomentar a “visita às áreas intervencionadas” e promover o contacto directo “dos particulares e das empresas aos locais que financiem”. Para além disso, a AMI pretende dinamizar o turismo de forma sustentável.