Em comunicado [PDF], a UGT apresenta a sua posição face ao actual processo entre o Governo e a “Troika”. A central sindical afirma, no comunicado, que “as negociações vão conduzir ao aumento dos sacrifícios que já estão a ser exigidos aos portugueses”, ainda que seja “fundamental que os mesmos sejam assumidos com uma justa repartição dos custos, não contribuindo para o agravamento da situação dos mais desfavorecidos”. Acrescenta, ainda, que tal facto “não pode conduzir à desregulação laboral, pôr em causa o Estado Social e promover o aumento das desigualdades sociais”. A UGT espera que o acordo entre o Governo e a “Troika” não ponha em causa as principais questões sociais do país.

Já o secretário-geral da CGTP, Carvalho da Silva, em declarações à Agência Lusa, afirmou que a intenção é proceder ao alargamento do período para reduzir o défice, criticando as medidas semelhantes aplicadas em países com pacotes de austeridade. A CGTP defendeu, também, de acordo com a Agência Lusa, que a taxa de juro a aplicar a Portugal pelo empréstimo “não pode ser o dobro ou o triplo do que pagam os países em melhores condições”.