Com o aumento do IVA para 23%, fruto das medidas de austeridade, as mensalidades dos ginásios aumentaram. Os habituais utilizadores dos ginásios começaram a procurar uma alternativa nas empresas municipais com preços mais atractivos, levando a um decréscimo de utilizadores das empresas privadas.

A desistência de clientes afecta todos os ginásios, independentemente da sua dimensão e maior ou menor oferta de equipamentos e serviços. A Associação de Ginásios de Portugal (AGAP) elaborou um o levantamento estatísticos dos meses de Janeiro e Fevereiro de 2011, relativamente ao período homólogo de 2010.

A AGAP concluiu que se verifica uma quebra de facturação de 14%, estimando que existe risco de encerramento para 200 a 300 empresas de fitness em Portugal. Com a crise e o aumento do IVA em Portugal, esta indústria sentiu uma perda de 10% dos seus clientes.

A Associação de Ginásios de Portugal afirma que “esta quebra alerta para uma preocupante retracção no sector de actividade, a qual merece máxima reflexão dadas as repercussões económico-financeiras graves que provoca”. Com a entrada em vigor do IVA a 23%, os ginásios prevêem uma “queda-livre do sector do fitness em termos financeiros” e o “agravamento do défice para o estado”.