O documento, “Persistência da taxa de desemprego: Quais os riscos? Que Políticas?”, afirma que em pelo menos dez países a proporção de desempregados de longa duração aumentou durante a crise económica. Portugal, Canadá, Dinamarca, Hungria, Estados Unidos, Reino Unido e Espanha são os países que mais aumentaram o número de desempregados de longa duração

Em 2007, do número total de desempregados, menos de 50%, era de longa duração. Em 2010, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico revelou que o número de desempregados de longa duração aumentou, situando-se acima dos 50%.

Também na linha dos 50% encontram-se países como a Irlanda, Hungria e Itália. A Hungria sucede a Portugal, com a segunda taxa mais elevada de desemprego de longa duração. No caso da Irlanda e Itália, estas ficam em terceiro lugar, com valores muito semelhantes neste indicador.

Por outro lado, a OCDE revela que países como o México, Nova Zelândia e Canadá, são os que maior emprego de curta duração têm.

Os últimos dados relativos ao desemprego nos países da OCDE ilustram a grave situação no desemprego nos Estados Unidos da América, em Espanha e na Irlanda. Estes três membros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico foram os que revelaram uma maior diferença entre o desemprego de longa duração verificado em 2007 e o verificado no ano passado.