Segundo os documentos divulgados pela imprensa estrangeira, pelo menos 150 detidos de Guantanamo eram inocentes e 380 eram combatentes talibãs ou estrangeiros.

Os Estados Unidos mantiveram secretamente, em Guantanamo, centenas de inocentes durante anos, mas libertaram dezenas de presos de “alto risco”, indicam novos documentos do Wikileaks divulgados pela imprensa estrangeira este fim-de-semana. De acordo com o jornal “The New York Times”, alguns dos inocentes foram presos com base em informações dadas por outros presos, por serem considerados doentes mentais ou por terem o mesmo nome de indivíduos procurados.

O Wikileaks causa polémica e agitação desde Novembro, ao entregar a vários jornais internacionais milhares de telegramas diplomáticos norte-americanos.