No domingo de Queima, a imposição de insígnias é o acontecimento académico que marca o cartaz das comemorações. Este ano, não foi excepção e a noite também é de festejos. No 1.º de Maio, foram muitos os estudantes que marcaram presença no Queimódromo.

Diversão, convívio, bebidas a preços apelativos. São vários os motivos que conduzem os estudantes ao recinto da Queima das Fitas. “Tudo e mais alguma coisa” são as expectativas de Cátia Ribeiro, estudante de Engenharia Civil da FEUP, relativamente a esta Queima. “Socializar” é a principal motivação da jovem. Também de Engenharia Civil, mas do Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP), Pedro Faria confessa que a quantidade de trabalhos não permite usufruir da Queima na totalidade. No entanto, ainda na segunda matrícula, o estudante considera que a Queima é especialmente dirigida a alguns. Aida Oliveira, finalista de Enfermagem, espera divertir-se com os amigos nesta Queima das Fitas, apesar de achar o cartaz deste ano “muito fraquinho”.

Quem trabalha na Queima também cria expectativas

Além dos que visitam o Queimódromo, são muitos os que lá trabalham. As barraquinhas espalhadas pelo recinto são, durante uma semana, o emprego de muitos jovens. É o caso de João Mártires, a trabalhar na barraca da AE FEG (Associação de Estudantes da Faculdade de Economia e Gestão da Universidade Católica Portuguesa). Já experiente nestas andanças, João espera que esta Queima seja melhor, já que “todos os anos melhora um bocadinho”. O jovem destaca o “ambiente académico” como o principal motivo de visitas ao Queimódromo.

Bernardo Barbosa trabalha no bar Hienas pela segunda vez. No ano passado, “as coisas não correram tão bem” como esperavam, confessa. Ainda assim, o jovem admite que “há uma ou duas bandas” capazes de fazer desta uma boa Queima. Roberto Alves, da Brasup, antecipa uma boa Queima. O bom posicionamento da barraca e o convívio com os amigos justificam as expectativas criadas.

Palco principal dedicado a músicos portugueses

Sean Riley & The Slowriders abriram o palco principal da Queima das Fitas, no domingo. A banda portuguesa arrancou do público muitos aplausos. Em conferência de imprensa, Afonso Rodrigues, vocalista, admitiu ter sido um “desafio” tocar na Queima das Fitas e, em nome da banda, confessou ter sido “bom” subir ao palco principal do evento.

No cartaz de domingo, David Fonseca era a presença mais marcante. “Adoro tocar aqui, adoro mesmo tocar aqui”, disse o músico ao dar início à conferência de imprensa. “Quando tocamos para estudantes, estamos perante um público que tem uma energia fora do comum. Acaba por ser uma injecção de adrenalina”, remata.