Na penúltima noite de Queima das Fitas 2011, os estudantes quiseram aproveitar ao máximo ao som do rock dos Pontos Negros e dos britânicos Suede.

A banda portuguesa Os Pontos Negros abriu o palco, naquela que foi a noite menos movimentada da edição da Queima das Fitas de 2011. As batidas de rock do recente álbum “Pequeno Almoço Continental” arrancaram aplausos sonoros do público e elogios constantes ao tipo de música e inovação da banda. Laura Pestana, estudante da Faculdade de Letras, admite que não conhecia estes músicos portugueses, mas diz que o concerto foi “muito animado” e elogia a interacção com o público portuense.

Em conferência de imprensa, Os Pontos Negros confessaram que “o público portuense é mais exigente do que o público do Sul”, mas reforçaram que “actuar na Queima do Porto é fantástico”.

Depois da banda lisboeta, subiu ao palco o grupo Suede, para muitos o momento mais aguardado da noite. Entre ritmos mais acelerados e outros mais calmos, os britânicos conquistaram o público do Queimódromo. Maria Matos confessa ter vindo “de propósito de Santa Maria da Feira” para assistir ao concerto. Corpos a balançar e braços no ar construíram o cenário da zona do palco principal durante a actuação de Suede.

Queimar os últimos cartuchos

Apesar da noite de sexta-feira ter sido a menos movimentada deste ano, os estudantes não deixaram de lado o convívio, a diversão e a festa que, ano após ano, marcam a Queima das Fitas.

Apesar dos risos e das gargalhadas serem sons predominantes no Queimódromo, as preocupações de quem é finalista não ficam do lado de fora dos portões do recinto. Amarílis é finalista de Economia e, apesar de considerar que o seu curso tem “algumas perspectivas de futuro”, não esconde a apreensão quanto à nova fase que se avizinha.

Caloiros, finalistas, estudantes actuais e antigos, uniram-se para celebrar a penúltima noite de queima, sob o mote da socialização e de algumas promessas que dificilmente serão cumpridas.

Carla Pereira confessa que a semana foi “destrutiva”, mas não aproveitou ao máximo “devido ao estágio e trabalhos.” Já Rui Moreira, da Faculdade de Engenharia, não perdeu “uma única noite” da edição deste ano e espera queimar os últimos cartuchos da melhor forma possível, mas “sem abusar do álcool”, remata.