O balanço da Queima das Fitas 2011 é positivo, ainda que a crise se tenha manifestado no Queimódromo. “Houve uma ligeira quebra nas receitas de bilheteira, bem como na venda de bebidas”, explica Luís Rebelo assumindo que, “em termos de cartaz, no Queimódromo sentiu-se um bocadinho a crise”.
Em contrapartida, “a adesão às actividades académicas fora do Queimódromo, como o Chá Dançante ou o Encontro de Coros, foi excepcional”, conta o presidente da Federação Académica do Porto (FAP ), em declarações ao JPN. “Esta componente da Queima das Fitas está a voltar a ganhar algum peso na Academia do Porto e isso traz-nos bastante satisfação”, diz.
A quebra nas actividades do Queimódromo deve-se, segundo Luís Rebelo, ao “corte nas bolsas” e à “crise que resulta em desemprego por parte dos pais e em cortes salariais na Função Pública”. “É toda uma conjuntura que acaba por influenciar os resultados operacionais da Queima das Fitas”, afirma o dirigente.
Apesar da diminuição, muitos foram os estudantes que marcaram presença nas actividades da semana mais longa da vida académica do Porto. Além dos estudantes, também a comunidade em geral participou na Queima. “Na globalidade a adesão é muito grande. Basta assistir ao cortejo na terça-feira para ver a adesão por parte da cidade e das famílias dos estudantes a estas actividades”, sublinha Luís Rebelo. Desta forma, tanto estudantes, como comunidade em geral contribuem, naquela que é a “semana do estudante”, para a obtenção de lucro, que “sustenta todas as actividades da FAP durante todo um ano”.
Salientando a satisfação das pessoas em relação ao cartaz de 2011, o presidente da FAP revela ainda que o dia com maior adesão foi quinta-feira, que contou com a presença, já habitual, dos Xutos e Pontapés.