Terminou este sábado a sexta edição da “Festa na Baixa”, com o projecto Morfometose #1, uma performance audiovisual pela Artshare, na Cooperativa Árvore. Eduardo de Oliveira Fernandes, director do evento de quatro dias, considera que o balanço foi extremamente positivo. Afirma que o acontecimento foi, “desde a primeira hora, bem acolhido pela cidade e pelas instituições”. Por esta razão, e apesar de ter sido apenas a sexta edição, “começa já a ser um clássico”, diz Eduardo de Oliveira Fernandes.

O director da “Festa na Baixa” explica que “não existe uma ideia de promover eventos artísticos que compitam com as redes normais de promoção de eventos culturais”. No entanto, afirma que há uma procura em “utilizar os próprios recursos da cidade, reexpondo-os e repontenciando-os”. O director fala em milhares de participantes em termos presenciais nesta sexta edição, mas lembra que a participação pode ser mais do que presencial.

Para o ano, “já há algumas ideias”, garante Eduardo de Oliveira Fernandes. No entanto, como um dos trunfos da “Festa na Baixa” é o “factor surpresa”, o director faz questão de não revelar (quase) nada. Desvenda apenas que a organização está animada a fazer um programa com “alguma inovação” e que terá a mesma linha das edições anteriores, porque “tem mostrado ser uma linha de sucesso”. “A Festa quase que se faz por si própria”, afirma Eduardo de Oliveira Fernandes.

A sexta edição da “Festa na Baixa” decorreu de 25 a 28 de Maio e teve disponível um vasto leque de experiências, que passaram pela música, exposições ou, por exemplo, tertúlias. O projecto Morfometose #1 marcou a sessão de encerramento, na Cooperativa Árvore. A performance pela Artshare combinou vídeoprojecção e música com instrumentos electrónicos e acústicos.