Rui Moreira foi reeleito presidente da Associação Comercial do Porto (ACP), cargo que ocupa desde 2001. Ao JPN, Rui Moreira mostra-se “satisfeito” por mais um mandato e realça o facto de ter conseguido que a instituição se tornasse “viável”. “Esta situação é muito rara, até porque a Associação Comercial do Porto não vive de apoios públicos”, frisa.
Portugal passa por um período “crítico”, daí a necessidade de estar “atento à alocação de recursos, de modo a que as vozes regionais não se calem para que os recursos não sejam todos canalizados para Lisboa”, afirma Rui Moreira.
A propósito de economia, Rui Moreira reitera a importância de não esquecer o Metro do Porto e promete mesmo “lutar” para que se concretize o projecto da expansão da rede.
Mas não é só o Metro que precisa de atenção. Um dos mais importantes objectivos para os próximos tempos passa, também, pela reabilitação do Palácio da Bolsa, que está em curso e terá uma novidade. Rui Moreira fala na necessidade de um edifício “amigo do ambiente”, o que será conseguido por via da substituição de materiais (como por exemplo a iluminação) por outros menos prejudiciais para o ambiente. O Pátio das Nações também será alvo de reabilitação.
Para o novo mandato, Rui Moreira pretende colocar na agenda da ACP as palavras cultura, educação e empreendedorismo.
Parceria na organização do Europeu de Bilhar às três tabelas
O Campeonato da Europa de Bilhar às três tabelas, que terá lugar no Palácio da Bolsa, inicia-se hoje, quinta-feira. Rui Moreira acredita no êxito da competição, quanto mais não seja por “ser o FC Porto a organizar, o que já dá garantias de sucesso”.
Não houve razão para a ACP rejeitar o convite, até porque, ao receber atletas de 22 nações europeias e turistas desejosos de acompanhar o evento, não só será valorizado o Palácio da Bolsa como a cidade sairá “ainda mais reconhecida”. Quem cá vier “vai aperceber-se que ali há mais qualquer coisa para além da história”.
O bilhar é uma modalidade que reúne milhões de praticantes em todo o Mundo. Portugal é uma das mais fortes nações a competir. Mesmo assim, lamenta Rui Moreira, esta modalidade é “ignorada”.