Pelo segundo ano consecutivo, o Social Media Day Portugal é celebrado no Grande Porto. Depois de, em 2010, o evento ter tido lugar no UPTEC – Parque de Ciência e Tecnologia da Universidade do Porto, a organização optou pela Exponor, em Matosinhos. A edição 2011, explica Pedro Caramez, conta com a participação de vários oradores que, num encontro de “contornos informais”, vão contar “as suas experiências, os seus casos de sucesso e relatos da forma como utilizam e de como as redes sociais alteraram os seus comportamentos em sociedade”.

Por entre “administradores de redes sociais mais pequenas, vocacionadas para nichos de mercado e utilizadores activos de algumas plataformas online, o objectivo é “dar uma voz muito plural” à realidade das redes sociais e discutir o fenómeno, conta Pedro Caramez, membro da comissão organizadora.

Acompanhar o Social Media Day na Internet

Para aqueles que não tiverem oportunidade de marcar presença na Exponor, a página do Social Media Day Portugal vai transmitir as conferências em directo. As iniciativas internacionais, a acontecer em cidades de 85 diferentes países, podem ser vistas no site Mashable, a plataforma na qual a ideia da criação deste dia surgiu.

Tito de Morais, Daniel Catalão e Rui Lourenço são apenas alguns dos 50 oradores convidados a fazerem apresentações com uma duração máxima de cinco minutos, até para que o ambiente criado seja de confraternização. A estrutura do evento, que terá a duração de três horas, divide-se por três palcos onde serão dispostos os oradores, “numa alusão aos concertos dos festivais de Verão que agora se aproximam”, diz Pedro Caramez. “O Social Media Day é, basicamente, um festival de redes sociais”.

“Pessoas que ainda não se conhecem pessoalmente irão, também, ter oportunidade de desvendar os sujeitos por detrás de alguns avatares criados em várias redes”, refere Caramez, um utilizador activo destas plataformas e autor do livro “Linkedin – como rentabilizar a sua presença online”.

Quanto a expectativas, Pedro Caramez espera uma participação a rondar as 300 pessoas, num evento cuja entrada custa cinco euros. “O preço é simbólico e procura ir ao encontro do simbolismo do evento”, refere. Os bilhetes podem ser adquiridos no local, antes do arranque das conferências, que se realizam entre as 18h00 e as 22h00, e através da página oficial.

“O feedback que temos recebido é muito positivo”, revela Caramez, o que o leva a “a equacionar o evento do próximo ano”, que será de confirmação do interesse suscitado. “Vamos procurar marcar este evento, de vez, na agenda dos eventos nacionais mais importantes”, diz, sempre com a preocução de manter o Porto como local priveligiado. “Queremos manter e preservar a iniciativa no espaço que lhe deu origem em Portugal”, conclui.