Foi em 1992 que o Jazz no Parque abriu as portas pela primeira vez. Até ao final do mês de Julho, Serralves recebe a 20.ª edição do certame que volta a trazer artistas nacionais e internacionais.

Para comemorar as 20 edições do festival, e ao contrário do que aconteceu em anos anteriores, estão programados quatro concertos. Ao JPN, o comissionário do certame disse ainda que se “fez uma encomenda ao Mário Laginha para que todo o repertório do concerto fosse inédito, de forma a celebrar esta data especial”. Uma actuação que também vai ser gravada e editada em disco. “Um testemunho físico dos 20 anos do Jazz no Parque”, garante António Curvelo.

Este ano, além dos concertos, está programado um workshop nas instalações da Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo (ESMAE), dedicado aos alunos da instituição e a músicos profissionais na área do Jazz. Uma iniciativa da Fundação de Serralves no âmbito das comemorações dos 20 anos do festival. O workshop, gratuito, acontece no penúltimo dia do festival pelas mãos e vozes de Chris Lightcap e dos “Bigmouth” (um dos grupos que actuam no festival) e tem lotação limitada .

Um festival com indentidade

Desde a primeira edição, a vontade da organização é sempre a mesma: “manter o espírito do festival, com actuações de projectos nacionais e internacionais, e garantir um alto nível de qualidade”, diz António Curvelo.

Um festival que, todos os anos, leva centenas de pessoas a Serralves. Os bilhetes já estão à venda e custam 10 euros para cada concerto. Já o bilhete conjunto para os quatro espectáculos pode ser comprado por 30 euros.

O certame arranca este domingo com o concerto do saxofonista norte-americano Charles Lloyd. Os espectáculos começam sempre às 18h00, no Court de Ténis, nos jardins de Serralves.