Com os Nu Soul Family como cabeças de cartaz, apenas algumas dezenas de estudantes (e poucos caloiros) se deslocaram à festa de receção. A Tuna Feminina do ISCAP e a Tuna da FADEUP “Flyers Desportus” abriram o espetáculo e foram responsáveis pela presença de “colegas” no recinto: grande parte dos presentes eram alunos das duas instituições. Para além das tunas, alguns estudantes afirmaram estar presentes não pelos concertos, mas sim pelo espírito académico.

Os festivaleiros presentes admitiram estar à espera de melhor. Os preços elevados e o mau tempo são as principais razões apontadas pelos estudantes para a fraca adesão ao evento.

Ao JPN, Francisco Mota, presidente da Associação de Estudantes da Faculdade de Letras da UP, confessa que o evento ainda “está um pouco aquém” do esperado. No entanto, acredita que, com o decorrer dos anos, a receção ao caloiro do Porto poderá atingir um “lugar de excelência”.

Embora a adesão à festa dos caloiros não corresponda ao pretendido, alguns dos estudantes presentes acreditam que o Palácio de Cristal foi a melhor escolha por parte da organização, ao contrário do Queimódromo que seria grande demais. “Um espaço coberto e com o tamanho necessário para o evento é o ideal”, explicam alguns estudantes.

Para além do palco principal, o Pavilhão Rosa Mota acolheu as já tradicionais barraquinhas das diferentes associações de estudantes da academia. Pouca adesão não implica mau negócio, como dizem ao JPN os responsáveis pela barraquinha da aeFADEUP. Francisco Mota, admite, no entanto, que neste tipo de eventos o “negócio não interessa”, pois o importante é criar união entre as associações de estudantes, conta o presidente da aeFLUP.

Parte dos presentes apontaram como ponto alto da semana o dia 26 de Outubro, quer pela atividade “Comboio do Caloiro”, da semana da Academia, quer pelo cabeça de cartaz da festa de Receção ao Caloiro: Quim Barreiros. Espera-se que a próxima quarta-feira exceda as expetativas, deseja Francisco Mota.