A petição que tem como intuito a adjudicação do Concurso do Metro da Trofa refere o dispêndio monetário elevado em estudos e trabalhos, que não tem neste momento emprego. A REFER (Rede Ferroviária Nacional) já facilitou a obra e “libertou o último troço do canal”, como refere a própria petição.
A reivindicação, impulsionada por Henrique de Almeida Cayolla, criador da petição, de habitantes de freguesias da Trofa e da Maia, fez-se sentir e, a 24 de outubro, a mesma foi entregue na Assembleia da República.
As 8178 assinaturas demonstram o descontentamento dos cidadãos que esperam por um meio de transporte que permita uma maior assiduidade até à estação do Ismai, onde já podem usufruir do Metro. Contudo, desde o Ismai às freguesias da Trofa os escassos transportes condicionam a vida dos habitantes, que esperam há onze anos por um final feliz.
O encerramento da linha de comboio da Trofa foi aceite com a esperança de uma solução melhor – o Metro -, que acrescentaria oito paragens desde o Ismai à Trofa. O constante adiamento de uma resposta do governo e da Metro do Porto tem impedido as obras.
Entre as áreas mais afetadas estão as freguesias do Muro, Alvarelhos e Guidões, que têm apenas como alternativa o autocarro cedido pela Metro. Apesar do desagrado destas localidades em particular, quase todas as freguesias do concelho da Trofa participaram na petição.
