Em frente a um conhecido call center – um dos grandes exemplos de empregos precários em todo o mundo -, em Campanhã, vai estar reunido, esta sexta feira, o grupo de ativistas da Assembleia Popular do Porto (APP), para mais uma manifestação. Desta feita, o grupo de cidadãos anti-partidários apartidários pretende discutir as consequências da instabilidade dos empregos em Portugal.

11 de novembro é um dia com milhares de manifestações a nível mundial. Todos atuam de forma não violenta e expressam a indignação generalizada face aos atuais modelos de governação política, económica e social da Europa e do mundo.

Occupy The Streets. Occupy The World” é o nome do movimento que circula nas redes sociais e envolve a participação de centenas de países espalhados pelo mundo.

No Porto, a APP lidera o protesto e é constituída por um grupo de cidadãos que trabalha “em soluções alternativas às políticas destrutivas do governo” e que surgiram no seguimento das contestações internacionais de 15 de outubro. Têm como missão principal “devolver a democracia e o poder às pessoas”, dizem.

Enquanto grupo livre de cidadãos, a APP apela ao apoio de “todos os indivíduos que queiram contrariar a perda de direitos, liberdades e poder económico.” No fundo, pretendem reorganizar a economia e a sociedade vigente.

A Assembleia Popular do Porto reúne, habitualmente, todos os sábados, pelas 15h00, em frente à Câmara Municipal do Porto. A organização está aberta a todo o tipo de cidadãos que pretendam discutir, de forma aberta, assuntos e soluções alternativas às políticas em vigor.

Notícia atualizada às 12h08 de 11 de novembro de 2011