Durante este sábado, a FEUP tornou-se o campo de batalha oficial da primeira Startup Pirates Battle. Num dia marcado pela divulgação de ideias inovadoras de todos os quadrantes, acabaram por vingar três projetos portugueses.

“Sobrevivendo” aos sucessivos “death matches” diretos entre empresas, o projeto “Ex-Libris”, que pretende desenvolver manuais escolares num modelo de e-commerce fremium, arrecadou o terceiro lugar.

No segundo lugar do pódio ficou o projeto “In-Phytro“, uma empresa de fitoquímica que quer produzir plantas medicinais “made in Portugal” e vender serviços de análise de plantas a empresas que de tal precisem.

Finalmente, o primeiro lugar foi garantido pela empresa Powa, que produz skates de downhill personalizáveis, um desporto “muito técnico e rápido”, que, até agora, não tinha “um skate flexível”. “Não podíamos afinar o skate para o que queremos, para o que cada descida necessita”, garante um dos fundadores da Powa, também ele praticante da modalidade. Surgiu, assim, a empresa, como resposta a essa necessidade de mercado e trazendo “o universo dos carros e das motas ao universo do downhill skate”.

A participação foi modesta, mas a organização está satisfeita com os resultados obtidos. Inês Santos Silva, uma das mentoras do Startup Pirates, relembra que passaram pelo evento empresas “inovadoras”, pelo que tem a certeza que vão sair daqui projetos “muito interessantes”. A organização queria, no entanto, dar “mais oportunidades às start ups”, mas acredita que, “numa próxima edição”, “mais gente vai participar”. “As pessoas começam a conhecer e a reconhecer o valor do projeto”, garante.

O objetivo, esse, foi cumprido, com o bónus de assinalar a Semana Global do Empreendedorismo. Agora, o futuro passa pela adoção da ideia em novos mercados, nomeadamente em África, EUA, Europa e Canadá. O Porto, mesmo assim, não vai deixar de ouvir falar da iniciativa. “Nascemos aqui, somos do Porto, temos muito orgulho em ser do Porto e vamos continuar a realizar eventos aqui”, assegura Inês Santos Silva.