No jogo mais importante da época para os “dragões”, o empate a zero soube a derrota. O Dragão soube criar o “ambiente difícil” que Vítor Pereira tinha pedido na véspera do jogo, mas não foi suficiente para quebrar o gelo vindo de São Petersburgo.

Numa equipa sem alterações e com Hulk a ponta-de-lança e Maicon a lateral-direito, o técnico portista apostou numa noite ofensiva, e desde logo surgiram as oportunidades. A primeira nos pés do internacional angolano Djalma, após assistência de João Moutinho para a primeira defesa do guarda-redes russo Malafeev.

Os objetivos das duas equipas eram claros. Se o FC Porto atacava com tudo porque tinha de ganhar, o Zenit defendia o resultado que garantia, pela primeira vez, a passagem à próxima fase da Liga dos Campeões. Na primeira parte, os “portistas” foram incessantes na procura do golo, com Danny a deambular pela defesa azul e branca. Contam-se ainda os remates de James e Hulk, ambos defendidos pelo sempre atento, Malafeev.

Na segunda parte, o Zenit limitou-se a defender enquanto o Porto jogava com o coração. Entrou Kléber e Hulk passou para a sua posição natural. James recuou para o centro. Alterações que reduziram a posse de bola do adversário e criaram várias oportunidades. No entanto, a defesa do Zenit, que contou com Bruno Alves na reta final, nunca cedeu perante as investidas “portistas”.

O FC Porto abandona, assim, a maior prova europeia de clubes e vai agora defender o estatuto de vencedor da Liga Europa.

O Benfica recebeu e venceu, esta quarta-feira, na Luz, o Otelul Galati por 1-0, em jogo a contar para o grupo C da Liga dos Campeões. As “águias” conseguem, assim, a primeira vitória na competição, a jogar em casa. O golo da partida chegou cedo, por intermédio de Cardozo que, aos sete minutos, enviou a bola para o interior da baliza romena, assistido por Nico Gaitán.

Os “encarnados” tinham o apuramento garantido e acabaram por relaxar. Só à meia-hora de jogo é que voltou a surgir nova oportunidade para os “encarnados”, novamente por Cardozo a rematar forte e com a bola a passar perto do poste direito. No minuto seguinte, o guarda-redes Artur demonstrou estar atento para defender dois lances de perigo, primeiro por Gabriel Giurgiu e depois por Antal.

Na segunda parte, mais do mesmo, com algumas ocasiões para o Benfica, sempre com Aimar a criar as oportunidades. A faltar um quarto de hora para o fim do jogo, Jesus teve tempo para gerir o plantel para os oitavos-de-final e fez sair o argentino Pablo Aimar, em risco por acumulação de amarelos. Artur ainda teve tempo para mais uma grande defesa.

O Benfica não venceu com a “nota artística” que agrada a Jorge Jesus e aos adeptos encarnados, mas passou em primeiro lugar, com a surpresa da noite a ser a eliminação do Manchester United, também do grupo C, que vai jogar agora na Liga Europa.