A Faculdade da Economia da Universidade do Porto (FEP) é o palco da 7.ª edição do congresso da Associação Portuguesa de Ciências da Comunicação (SOPCOM). Sob o tema “Media Digitais e Indústrias Criativas – os efeitos e os desafios da Globalização”, o evento decorre esta quinta e sexta-feira.

Na abertura esteve presente o secretário de Estado adjunto do ministro-adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Feliciano Duarte, que entende que as “indústrias criativas devem explorar o mundo digital e enveredar por novos caminhos” e não deixou de realçar que “as redes sociais são espaços de revoluções”.

Em resposta às declarações de Moisés de Lemos Martins, presidente da SOPCOM, que criticou a falta de consulta da associação na “definição das políticas sobre e para a comunicação”, Feliciano Duarte garantiu que o Governo está “completamente aberto à colaboração” da SOPCOM e convidou o coletivo a participar numa “reunião de trabalho” de recolha de “contributos para a sociedade de informação”.

Terminada a sessão de abertura, teve lugar a primeira sessão plenária, sobre “Industrias Criativas no Espaço Ibero-Afro-Americano”. Entre as comunicações que marcaram a primeira manhã do congresso, “Economia Política da Comunicação”, de Valério Brittos, e a intervenção de Pedro Jorge Braumann, da RTP e SOPCOM, sobre a perspetiva cultural das indústrias criativas.

O congresso continuou durante a tarde, dividido em Blocos de intervenções diversificadas. O Twitter como medidor cultural, o universo dos blogues portugueses, brasileiros e moçambicanos e uma análise do conteúdo de perfis no Facebook foram alguns dos temas abordados por diversos investigadores de comunicação durante a tarde. Amanhã, sexta-feira, terá lugar, entre palestras e grupos de debate [VER PROGRAMA], a entrega dos prémios Obciber de Ciberjornalismo 2011.