A Universidade do Porto (UP) já começou a utilizar uma nova ferramenta de trabalho que deteta o plágio. O Turnitin funciona “por comparação entre o texto enviado e uma base de dados com milhares de referências, o que permite a verificação da originalidade de trabalhos académicos”.

Ao JPN, Isabel Martins garante que a nova ferramenta pretende ser “formativa e não punitiva”. A responsável do departamento de Novas Tecnologiasda UP diz que o Turnitin serve “para que os estudantes possam submeter os seus trabalhos e possam saber qual o grau de originalidade. No fundo, para que possam fazer correções no caso de plágio, mesmo que não seja intencional”.

Na UP, o software está integrado com o Moodle, “uma plataforma de e-learning onde os docentes disponibilizam conteúdos de apoio ao ensino presencial: os materiais e conteúdos programáticos das aulas que complementam com outras ferramentas da plataforma (chats, fóruns, entrega de trabalhos)”, diz Isabel Martins.

Para a Universidade do Porto, a preocupação com o plágio “já existe há algum tempo”. Isabel Martins não esquece que “a UP teve a preocupação de publicar uma declaração de princípios sobre a integridade académica”. O Turnitin surge, então, para “para ajudar a alertas os alunos e professores com as questões de fraude”, garante.

Para amanhã, quarta-feira, está agendada uma sessão informativa, pelas 10h00 na Reitoria, onde irá ser apresentado o novo software.

O Turnitin foi testado, durante um mês, no final do ano passado por alguns professores da UP e está desde janeiro disponível para toda a comunidade académica. Isabel Martins avança ao JPN que o balanço só vai ser feito no final do ano de 2012, altura em que é possível perceber “quais as potencialidades (do Turnitin) para servir a comunidade académica”.